sexta-feira, 17 de julho de 2009

sobre jornalista


Não sei de quem é o texto, mas queria parabenizar o autor assim mesmo. Não gosto de postar nada sem crédito, mas esse daqui vale a pena:


A arte de ser jornalista


porque jornalista:


não fala - dá informanão

não passeia - viaja a trabalhonão

não conversa - dá entrevista

não faz lanche - almoça em horário incomum

não é chato - é crítico

não tem olheiras - tem marcas de guerranão

não se confunde - perde a pauta

não esquece de assinar - é anônimo

não se acha - ele já é reconhecido

não influencia - forma opinião

não conta história - reconstrói

não omite fatos - edita-os

não pensa em trabalho - vive o trabalho

não vai à festas - faz cobertura

não acha - tem opinião

não fofoca - repassa informação

não pára - pausa

não mente - equivoca-se

não chora - se emociona

não some - trabalha em off

não lê - busca informação

não traz novidade - dá furo de reportagem

não tem problema - tem situação

não tem muitos amigos - tem muitos contatos

não briga - debate

não usa carro - mas sim veículo

não é esquecido - é eternizado pela crítica

Jornalista não morre simplesmente - coloca um ponto final

sobre símbolo


Uma breve explicação sobre o que ando pensando...


O signo é aquilo que dá nome às coisas no mundo em que vivemos. Tá bom.

Mas eu não gosto de vaca ser vaca. não gosto porque rima com faca, não gosto da fonética, da grafia, da representação...

Fico pensando sinceramente porque as coisas tem que ser assim?

Mesmo eu não gostando de nada disso, toda vez que vejo V-A-C-A, ecrito em qualquer lugar sei do que se trata. Assim são as palavras, sem sentido absurdamente...

Isso quer dizer que toda a realidade em que temos existido, é construída, é instituída.
será que o leitor está me compreendendo. as coisas só existem porque damo nomes a elas, bem como sentido!

Então, se eu ficar com vontade. Ou você também, use os símbolos ao contrário. Faça o que você fizer. Para meu novo dicionário de realidade vaca vai ter outro sentido, faca também... :)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Quem quer mudar o mundo?





Todo mundo quer mudar o mundo. Peço permissão ao leitor para responder a pergunta em nome de todos. Mas não há no planeta quem não veja as coisas erradas e tenha dentro de si o desejo de mudá-las. É assim mesmo. Inato do ser humano.
Mas peço licença para dizer o que penso sobre o assunto. E o que penso é diferente do que andam pensando por aí. Porque sinceramente não acho que a mudança é como tem ocorrido. Vou mais além, pois para mim é uma questão do cerne de todas as coisas. A mudança é algo que deve trazer de volta à raiz, a essência, o núcleo. O começo do início!
Acontece que a maioria tenta mudar a realidade, só que permanecem na superfície, pois é exatamente isso tentam remendar a realidade que existe. Acho que é preciso criar outra. A realidade não é realmente real. É criada, inventada, remendada.
Parece estranho ou soa meio louco, mas não é. Afinal as coisas que chamamos de realidade são apenas fruto de persuasão da elite de poder. As coisas não são como são, e só são porque ninguém está preocupado em reconstruir uma outra vida real. A nossa moralidade é ficção, é tudo uma questão de vontade de poder. Não sou esquerdista, mas vou mencionar Marx.
Tudo para nós tem valor de mercado, tudo é comercializado, então acabamos sempre por buscar o que tem mais valor e honra para a realidade que nos cerca e nos movimenta. Outro exemplo: é correto para nossa “realidade” trabalhar de dia e dormir a noite, mas eu sinto sono de dia! Mas mesmo assim sigo as regras e ainda me sinto culpada por querer um travesseiro fofo de manhã. Ora, então a partir disso posso perceber que a realidade da elite de poder, passa a controlar minha vida interior, minha agenda. Então me programo a partir daquilo que tenho. Trabalho de dia, durmo a noite, descanso no fim de semana. E se eu quisesse inverter tudo? Almoçar de manhã, jantar a tarde, sei lá.
E ainda: quando estudei economia uma das primeiras coisas que estudei foi sobre valores, o professor nos deu um exemplo sobre o valor do diamante e da água.
Para mim, o que é de fato mais valioso? Água ou diamante? A superabundância da água reduz o seu preço, mas independente de sua fartura ela é realmente útil para mim, enquanto o diamante não.
Para que então, eu vou querer algo raro sem funcionalidade? Caprichos do capitalismo!
Sinceramente já que vivemos de símbolo, consumimos símbolos e amamos símbolos, acho que a mudança intrínseca de todas as coisas está nas trocas simbólicas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sobre o título

Algum tempo hesitei sobre se devia fazer um blog, depois hesitei sobre o tema e por fim sobre o título.
Pois bem...devo começar explicando o título: Penfletir
Uma mistura de pensar e refletir.
Pode parecer óbvio ou estranho, mas na verdade é uma grata alusão a George Orwell em 1984, quando inventa a Novilíngua. Taí...é isso!